Tejo que me vês e que te vejo
Sereno.
Diz-me onde jazem agora
As caravelas!
Que sulcavam as tuas águas outrora.
Essas grandes damas
Que jaziam lânguidas
Nas tuas águas
Encantadas
Musas.
Ninfas
De poetas amenos.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Nostalgia do Futuro
Com a sua mãozinha de jade destapou o bule e mexeu o chá que serviu com delicadeza e parcimónia.
Houvera eu visto coisa igual outrora? A simplicidade da Natureza. Quando caem as primeiras chuvas trazendo junto a si as folhas secas do Outono e se dá em nós esta certeza de que só uma chávena do néctar dos deuses antigos servida pelas mãos mais delicadas de um anjo sagrado nos daria a força para enfrentar mais um Inverno. Mais um ano de conformidades.
Sorria, como quem fita com a nostalgia do passado as contrariedades que hão de vir.
Sabia então, como o sei agora, que esse breve momento, essa curta pausa nos processos do tempo que acompanham a agitada, frenética vida moderna, era a ocasião para uma nova busca, uma nova senda.
Houvera eu visto coisa igual outrora? A simplicidade da Natureza. Quando caem as primeiras chuvas trazendo junto a si as folhas secas do Outono e se dá em nós esta certeza de que só uma chávena do néctar dos deuses antigos servida pelas mãos mais delicadas de um anjo sagrado nos daria a força para enfrentar mais um Inverno. Mais um ano de conformidades.
Sorria, como quem fita com a nostalgia do passado as contrariedades que hão de vir.
Sabia então, como o sei agora, que esse breve momento, essa curta pausa nos processos do tempo que acompanham a agitada, frenética vida moderna, era a ocasião para uma nova busca, uma nova senda.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Pequeno Grande País
Quando subi ao céu pela primeira vez
E vi o meu País tão pequenino
Perguntei: Quem te imaginou e quem te fez?
Subindo, subindo sempre ia vendo
O meu País a ficar cada vez mais pequenino
Perguntei então: Porque estás aqui, que estás fazendo?
Só então reparei nos outros Países que estavam junto dele
E como que o abraçavam, juntamente com o mar seu irmão
E declarei por fim: Agora sei porque estás aqui!
E vi o meu País tão pequenino
Perguntei: Quem te imaginou e quem te fez?
Subindo, subindo sempre ia vendo
O meu País a ficar cada vez mais pequenino
Perguntei então: Porque estás aqui, que estás fazendo?
Só então reparei nos outros Países que estavam junto dele
E como que o abraçavam, juntamente com o mar seu irmão
E declarei por fim: Agora sei porque estás aqui!
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