quarta-feira, 8 de julho de 2009

Caravela Errante


Aquela caravela que o mar abraçou
Não volta mais, já zarpou.
Lá iam nela o senhor Capitão
E o bom do meu irmão.

Lá ia também o senhor Padre
Com o seu missal,
Que não é nenhum cobarde

Não ia nada mal. Que visão sem igual!
Lançando fés por esses mares.
Parecia que voavam! Pelos ares!

O senhor gajeiro também lá ia
Todo encolhido, quem diria!?

Sete mares tem o mundo
Infinitos todos. Sem fundo!

Iriam todos perdidos!?
Perdidos não,
Iam nos braços do nosso Senhor
O Capitão.

Peço-te Então Perdão

Se o meu erro foi amar-te
Peço-te então perdão.
Bem sei que fui um louco
Em acreditar nessa paixão.

Mas se pequei sobremaneira
Foi em amar-te loucamente
Foi em amar-te de tal maneira
Que só assim me vi contente.

Se loucura é pecado
Peço-te então perdão
O amor é o culpado
Mesmo se tem razão.

Por ter acreditado
Nas tuas promessas intensas
Como um condenado
Padeço de dores tremendas.

Peço-te então perdão
Meu amor, minha alegria
Aqui finda esta paixão
Aqui finda a minha vida.

Para Sempre F.P.

É dos nossos
O mais refinado
Lê-se sempre com agrado.

Derradeiro!

De todos
O mais verdadeiro
Para ser, sê inteiro.

Que bom que é...

Que bom que é estar
De papo para o ar
Sem um livro para ler
Sem ter de o fazer.

Nada saber
Nem querer aprender.

Sem nada ter
Quero apenas ser.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Erguer de Novo

Erguer de Novo

Levantai as hirtas lanças
Erguei bem alto os gládios
Sobranceia a eterna querela
Aumenta o gáudio da contenda.

Em frente destemido
É já pressentido o perigo
Mas a confiança impera
Na fé da esperança eterna.

Sobremaneira avança
Vê já o início no fim
À vitória.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Homenagem aos Santos Populares

Ia comer uma sardinha
Quando um gato ma roubou
O Santo não ajudou
E da sardinha nem vi espinha.

Pedi então ajuda a Deus
E a resposta não tardou
Nas minhas pernas rodou
O gato os pelos seus

E num escorregar sem fim
Até o gato rosnou
Quando no chao dei por mim.